domingo, 13 de novembro de 2016

jogos e larp

Inicialmente eu iria escrever originalmente um texto sobre o evento do ccj e outro sobre outros. Mas como o tempo foi passando, eu somente consegui tempo para um artigo. Que vai tentar resumir tudo.



mas antes de falar do ccj, eu tenho de falar sobre a residência artística do Luiz Prado no Sesc Itaquera.  Aqui tem os textos do prado sobre a residência: 1 2 3 4 5 6 7 8 9

A residência focou na criação de um larp. ULTIMO DIA EM ANTARES

Eu achei a residencia algo muito legal. Não só como uma abertura de ver qual é a metadologia do Prado, mas como uma experiencia para mostrar as dificuldades e modos de se criar e realizar um larp.

teste de cenario para a residência
Uma coisa interessante foi o fator de me motivar um larp meu. Ele se chama a torre, escrevi mais a fundo em outra postagem aqui no blog, alem disso estou refazendo o jogo então vou esperar para falar mais dele em outra postagem.

Eu acho muito interessante oficinas e transparencia nao so no jogo, mas no processo de criação. Por desmistificar e evidenciar seus próprios vícios em sua pesquisa, refletir seu método de criação com uma outra pessoa é saudável não so pela efervescência da cena mas na possibilidade de olhar e entender qual a proposta que um outro criador busca na sua pesquisa. É interessante buscar ouvir a proposta de outras pessoas, colaborar e até ajudar. E eu até afirmo que ajudar na criação e algumas partes da produção me fez aproveitar mais o jogo.




O jogo aconteceu no sabado dia 22 de outubro. Eu achei o trabalho de criação do personagem, dos trejeitos, figurino, e movimento intrigante, o larp em si teve duração de 30 minutos, mas o jogo praticamente ja começava desde os primeiros preparos. O foco em problematizar os relacionamentos parece ter sido o grande foque, instigando a pessoa a interiorizar as peculiaridades do personagem. Eu penso agora que a interação entre os personagens poderia ter sido trabalhada de uma forma diferente, focando em como os personagens interagem com o exterior e dando uma chave para eles construirem uma assimetria de interacoes, mas isso foi achado durante a ultima parte da oficina, que forçava as pessoas a se acharem e nessa acharem sua chave, o que trazia para cada pessoa a achar suas emoções e interesses.

Dias depois, aconteceu o larp Antares no ccj. Link do ccj . Texto do prado sobre o antares naquele dia. Eu pude ver a producao do larp enquanto tirava algumas fotos. Essa realização foi feita pelo boi voador.
Luiz Falcão e Luiz Prado
Maioria das fotos foram colocadas na Postagem do blog do prado.
Depois desse evento pude jogar o larp da confraria


este teve duas realizações. A segunda teve até vídeo XD, eu joguei apenas a primeira realização e pude assistir a segunda. E pra ser franco, assistir é muito chato :/


Eu achei a produção muito boa, eu pude assistir um pouco, mas não acompanhei como foi no caso do ultimo dia em antares.

Uma das pessimas fotos que tentei tirar antes da primeira realização do jogo
Eu acho que o jogo poderia ter sido diferente. Exacerbando a potência dos fantasmas, como fazer com que os vivos não podessem se mover e falar durante as badaladas, e que os fantasmas pudessem nessa duração de tempo, mover as pessoas para outras salas. Deixando as interações mais agressivas á normalidade da realidade dos moradores. Outra que gostaria seria que as portas movessem de lugar randomicamente, até prendendo uma pessoa dentro de uma sala, fazendo um labirinto ou até deixando a casa sem porta para entrar ou sair. Uma coisa que percebo nos jogos do prado ou até da confraria mesmo é a importância da improvisação, mortes ou ações imprevistas tomando controle da situação, parecendo que a produção até incentiva os jogadores a tomarem o controle do jogo para rumos não previstos por eles. Eu acho isso interessante, já na minha opiniao eu não sou contra nem a favor, não tive muitas experiências com isso, e uma coisa que tenho medo é a percepção, irritação ou tédio dos jogadores. Eu tenho medo de perder meus jogadores, o que sempre foi uma coisa minha, nunca tive muitos jogadores, ja sinto que me queimei com maioria dos jogadores ou que por causa da minha falta de tactibilidade não consigo atrair jogadores, sou um péssimo hóspede. E acho que isso se evidencia por eu ser péssimo em planejar campanha de marketing para meus jogos.

Mas voltando para outras partes. Figurino. No larp do prado, figurino era um dos cernes, nao so visual, mas interacional, cada figurino propunha uma mobilidade, sendo bolas de gude no pe, saco de areia amarrado na cintura. No larp da confraria, o figurino tinha funcao de diferenciar os tipos de personagens e ajudar a criar a identidade

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